As imagens e descrições são cortesia da Brasilcote.
EMBLEMA DOS PAPELEIROS
Na idade medieval, os papeleiros, assim como os impressores tipográficos e encadernadores, eram considerados integrantes do grêmio dos pintores e desenhistas. O santo deles era São Lucas, que, segundo lenda, estava sempre acompanhado por um boi alado. A cabeça do boi é uma das mais antigas marcas de papel. As impressões bíblicas de Gutenberg no ano de 1455 foram executadas sobre papéis que levavam essa marca. Os três retângulos no escudo simbolizam folhas de papel.
EMBLEMA DOS IMPRESSORES TIPOGRÁFICOS, TIPÓGRAFOS E FOTOCOMPONEDORES
O brasão com a águia de duas cabeças, que tem na garra esquerda um porta-manuscrito e na direita um componedor, foi outorgado aos impressores tipográficos e tipógrafos em 1470, pelo imperador Federico III. Em 1650, o imperador Ferdinando I acrescentou a ave grifo, que tem nas suas garras dois entintadores, ferramenta fundamental dos impressores antigos.
BRASÃO DOS LITÓGRAFOS, IMPRESSORES LITOGRÁFICOS E DE OFF-SET
O escudo da esquerda representa as ferramentas dos litógrafos e contém duas áreas com as letras SNE, lembrando o inventor da litografia, Alois Senefelder. No escudo da direita encontram-se o rolo, a almofada para entintar e a pedra de cal. O elmo tem na parte superior um heraldo que mostra o brasão dos pintores. A legenda no pé, "Saxa Loquuntur", significa "pedras que falam". O brasão, do austríaco Ferdinand West, é de 1879, e foi o vencedor de um concurso da revista oficial dos litógrafos e impressores litográficos de Viena.
EMBLEMA DOS FOTOGRAVADORES E GRAVADORES DE CLICHÊS
O brasão simboliza, à direita, um garrafão de ácido, e à esquerda um rolo para tinta. O sol nascente representa a luz usada na cópia. Os girassóis simbolizam o material que será exposto à luz, copiado ou sensibilizado. A legenda "In Luce Mundus" significa "na luz está o mundo". O brasão foi criado pelo pintor Franz Stuck, de Munique, no ano de 1884.
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