Antes de 1960, havia dois tipos de garrafas de cerveja no Brasil: as verdes e as de cor âmbar. Dizem os boêmios daquela época que as de “casco escuro” eram melhores que as de “casco claro”. Se viesse uma cerveja de “casco verde”, era rejeitada imediatamente pelos experts de plantão nos botecos. Isso porque, diz a lenda, as cervejas fornecidas em garrafas claras tinham qualidade inferior. Uma das primeiras marcas a usar apenas o “casco escuro” foi a Faixa Azul, da Cia. Antarctica Paulista. Depois de o mercado acostumar-se com a referência de que a garrafa âmbar era sinal de boa cerveja, todos os demais fabricantes passaram a envasar suas bebidas nessas embalagens. Tanto que nas propagandas da época, os cascos que apareciam eram sempre os escuros.
Troféu João Sasaki 2017 - 400 metros
Há 7 anos
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