No Brasil ainda se aspira pelo nariz certo pó industrializado, vendido em doses de 5g, com vistas a acelerar um efeito causador de bem-estar físico, outrora conhecido pelo horrível nome de "esternutação". O costume de cheirar tabaco em pó, ou rapé, para obter aquele resultado foi adquirido dos indígenas pelos colonizadores portugueses nos primórdios da brasilidade. Viria a ser moda nos salões elegantes da Europa, onde nobres, burgueses e cocotes tomavam suas prises a fim de alcançar o "efeito esternutatório" – ou, num sinônimo mais palatável, "espirrar". Antigamente, acreditava-se que isso ajudaria no combate à sinusite e a outras doenças respiratórias. A ciência rechaçaria essa crença, mas cheirar rapé era, no mínimo, chic. Embora não desfrute da popularidade de outrora, o pozinho ainda possui adeptos. Os mais puristas o acondicionam em corrimboques, pontas ocas de chifres de boi fechadas com rolhas esculpidas e decoradas. Outros, em minúsculos cofres de prata ou marfim ancestrais. No entanto, as embalagens comerciais de rapé mais comuns, atualmente, são singelas e democráticas latas de aço, como as usadas para acondicionar pomadas (foto). Ao que se tem notícia, um dos poucos municípios onde ainda se fabrica o produto no país é Guarani, em Minas Gerais, que oferece pelos menos duas marcas: Moeda, em vários aromas, e Imburana. Não é um pó qualquer: é tudo rapé puro, em inconfundíveis cores escuras, feito exclusivamente à base de tabaco.
Troféu João Sasaki 2017 - 400 metros
Há 7 anos
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ResponderExcluirCom todo respeito, o autor deste artigo se destaca pela denotável ausência de conhecimento sobre o tema.
ResponderExcluirPrimeiro, seria interessante voltar à origem do rapé ou "dos rapés", preparações de diversas plantas feitas por pajés indígenas. Estas preparações nem sempre levam tabaco e são usadas para vários fins, que seja da cura de diversas docências atê a alteração de consciência em certos rituais.
O cuidado e a imensa precaução na hora de preparar as plantas, o enorme respeito que o pajé demostra ter em relação à toda a vida e especificamente à vida vegetal (que o leva acreditar entrar em "comunicação" com uma fonte de sabidória originária o permitindo efetuar sua obra com a maior perfeição) interdita toda semelhança entre esta pratica chamada "rapé" (por sincretismo cultural tipicamente Brasileiro) e o rapé industrial comercializado em latas de metal.
Vale a pena lembrar que a marca Guarani comercializa um rapé totalmente isento de tabaco chamado "Cacitral".
Eu mesmo fabrico rapé fitoterapêutico sem tabaco e inventei novos tipos de misturas.
Posso afirmar que fabrico um certo tipo de rapé que é realmente eficaz contra todo tipo de resfriado se for usado de maneira séria, ou seja em tratamento.
Fabrico também um rapé especifico para sinusite, que na verdade completa um tratamento que alia rapé, aplicação de compressas quentes, tomada de infusões e reequilibramento da alimentação priorizando vegetais enfim de alcalinizar o corpo.
Eu uso rapé com alguma frequência. Há os industrializados e os naturais. O uso do rapé dá sim uma sensação de bem estar - fruto da nicotina. Nada muito forte, apenas um relaxamento sutil e de pequena duração. Vale notar que como toda droga, lícita ou ilícita, a nicotina gera tolerância, então o ideal é usar por uns dias, ficar uns dias sem, depois usar mais uns dias, e assim por diante. Faz mal? Faz, como toda droga. Se for usar, use com sabedoria.
ResponderExcluirBem, rapé vem do tabaco e seu uso não devia estar ligado à um costume que nossos irmãos dignas adquiriram dos europeus e uma prática tão antiga entre árabes que chegou ao seu ápice nos salões franceses. Pesquisem mais. ESSA prática fitoterapica já foi tão difundida e valorizada que em tempos idos os utensílios para armazenar esse pó eram verdadeiras jóias tanto feiras de marfim como como encastelados de jóias. até nousei de tijucas pode ser ver e passa despercebido como.uma caixinha de jóia o porta rapé de Don Pedro.
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