A palavra mate é um típico exemplo de produto que tem seu nome originado do recipiente. O termo provém de "mati", que na língua quíchua designava a cuia onde era feita a infusão das folhas trituradas da erva. O nome foi adotado em toda a América do Sul para denominar a bebida feita da erva-mate. Segundo pesquisa do Parque Histórico do Mate, da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, o produto foi o grande argumento de ordem econômica que levou à emancipação política do Paraná, concretizada em 19 de dezembro de 1853, quando deixou de ser comarca da Província de São Paulo. A atividade ervateira chegou a representar 85% da economia da nova Província, que no ano de sua autonomia tinha noventa engenhos de beneficiamento. Paralelamente à indústria ervateira desenvolveram-se as fábricas de barricas, usadas para acondicionar o produto consumido internamente e o exportado para a Argentina e o Uruguai. Os rótulos, em litografia, eram impressos em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Os que aparecem aqui circularam entre 1852 e 1921. A erva-mate foi o esteio econômico do Paraná até a II Guerra Mundial, quando começou a ser substituída por outros ciclos.
Troféu João Sasaki 2017 - 400 metros
Há 7 anos
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